O gerente de Comunicações de Emergência da organização internacional, Ricardo Pires, disse que nos últimos nove anos foram registrados pelo menos 422 mil incidentes relacionados a munições não detonadas em 14 províncias e foi reconhecido que metade desses incidentes terminaram em vítimas infantis.
“É a principal causa de mortes de crianças na Síria atualmente, tem sido por muitos anos e continuará sendo”, disse ele.
Estima-se que atualmente haja 300.000 minas espalhadas pela nação árabe, representando um perigo para os cinco milhões de crianças que vivem na Síria.
Pires destacou que o risco de morrer em uma explosão é ainda maior para os mais de 250 mil menores forçados a fugir de suas casas desde novembro de 2024 devido à escalada dos conflitos.
Diante da emergência, o representante do UNICEF pediu o apoio da comunidade internacional para intensificar as ações de remoção de minas, a educação sobre os riscos das minas e o apoio aos sobreviventes.
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