As duas autoridades discutiram a situação humanitária no enclave costeiro durante uma ligação telefônica, disse o Ministério das Relações Exteriores egípcio em um comunicado.
Gaza está sob fogo israelense há 15 meses, uma campanha que causou mais de 46.000 mortes e 109.000 feridos, de acordo com números oficiais.
De acordo com o texto, Abdelatty enfatizou o compromisso do Cairo em manter consultas contínuas sobre Gaza.
Nesse sentido, ele pediu que fosse garantida a entrega rápida, segura e sustentável de ajuda humanitária aos mais de dois milhões de palestinos que vivem lá.
O ministro das Relações Exteriores egípcio denunciou o agravamento do desastre humanitário na região após a chegada do inverno e das chuvas, o que aumentou o risco de epidemias e fome.
Ele também reiterou o apoio de seu país a um cessar-fogo urgente naquele território e pediu a entrada de maiores quantidades de produtos vitais para mitigar a crise.
Abdelatty defendeu novamente o direito da Autoridade Palestina de governar Gaza e instou Israel, como potência ocupante, a cumprir suas obrigações.
Cairo acusou repetidamente o governo de Netanyahu de impedir ou dificultar a entrega de medicamentos, alimentos, combustível e outros produtos essenciais à Faixa de Gaza.
Após a eclosão da agressão, as autoridades egípcias lançaram uma campanha diplomática para pôr fim ao conflito e denunciaram sistematicamente os crimes israelenses naquele território.
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