Atualizados diariamente no Monitor do RJ, ferramenta digital da Secretaria de Saúde da região, os dados indicam ainda que houve 50 internações e nenhuma morte confirmada.
Ao longo do ano passado, foram 302.316 casos prováveis, 703 internações e 232 mortes pela doença em todo o estado.
Nas três primeiras semanas epidemiológicas de 2024 (31/12/2023 a 20/01/2024) foram registrados 16.011 casos.
“No ano passado tivemos uma grande epidemia de dengue, que começou no começo deste ano, então 2024 foi considerado um ano atípico”, disse ontem a secretária estadual de Saúde, Claudia Mello.
Ele disse que, ao analisar a série histórica, 2023 foi visto como um ano sem epidemia e com registros de 694 casos prováveis nas três primeiras semanas epidemiológicas do calendário.
“Em 2025, já tivemos um aumento de 16,72% nos casos em relação a 2023. Isso nos alerta sobre a importância da prevenção contra a doença”, afirmou.
Mello confirmou o primeiro caso de dengue tipo 3 deste ano em 9 de janeiro.
A notificação partiu do município do Rio de Janeiro e a revalidação foi feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels. A doença afetou uma mulher de 60 anos.
Em 2023 e 2024, os sorotipos de dengue predominantes no país e no Rio foram os sorotipos um e dois.
Desde 2007, o sorotipo três não circula no estado. No entanto, houve dois casos isolados no ano passado.
Os sintomas da dengue tipo três são os mesmos da dengue tipo um, dois e quatro, sendo os principais febre alta (maior que 38 graus), dores no corpo e nas articulações; náuseas e vômitos.
Também desconforto atrás dos olhos, perda de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Para o Ministério da Saúde, o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é uma ação prioritária.
O monitoramento dos casos e a campanha contra a dengue continuarão todos os dias, conforme previsto no Plano de Contingência para o Enfrentamento das Arboviroses, apoiando os 92 municípios com alertas e orientações sobre a doença.
O Brasil registrou 6.041 mortes por dengue de janeiro a dezembro de 2024, e 875 óbitos ainda estão em investigação, segundo dados recentes do painel de monitoramento do Ministério da Saúde.
Esse número total de mortes representa mais de 16 mortes por dia devido ao vírus.
No período, foram registrados 6,644 milhões de casos prováveis da doença, mais de quatro vezes o número registrado em 2023.
arc/ocs/bj