Dois dias antes do evento, alguns dos 16 candidatos pausaram suas agendas para preparar as mensagens que transmitirão no confronto, embora nem todos estejam presenciais, pois foram divididos em dois grupos por sorteio.
A mídia local informou que Jimmy Jairala, do Centro Democrático; Jorge Escala, da Unidade Popular, e Carlos Rabascall, da Esquerda Democrática, se reuniram com seus assessores para se preparar sobre os eixos temáticos a serem abordados: segurança, economia e funcionamento do Estado.
No entanto, a campanha continua e, embora as sondagens indiquem que a luta será entre o presidente, Daniel Noboa, e Luisa González, da Revolução Cidadã (RC), os restantes concorrentes apostam numa surpresa ou num golpe de mestre que lhes permita para entrar furtivamente em disputa.
Para isso, o debate é fundamental, e o próprio Noboa demonstrou isso nas eleições de 2023, quando não estava entre os favoritos e depois do confronto televisionado seu apoio aumentou junto com outros fatores que o favoreceram.
Faltam pouco mais de três semanas para as eleições e a polarização entre essas duas figuras, situadas em extremos opostos do espectro ideológico, é evidente.
As pesquisas mais recentes não chegam a um consenso sobre qual dos dois ocupa o primeiro lugar, algumas dão ao representante da RC e outras ao candidato do governo, que enfrenta diversas denúncias em diferentes instâncias por supostas violações eleitorais.
Em 9 de fevereiro, mais de 13,7 milhões de equatorianos serão chamados às urnas para eleger um presidente, um vice-presidente, 151 legisladores e cinco parlamentares andinos.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou na quinta-feira que a impressão de cédulas está avançando a 82,47%.
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