A Embaixada da nação caribenha publicou em sua conta oficial X o comunicado desta organização no qual a medida norte-americana foi descrita como um passo positivo, embora tardio e limitado em seu alcance.
A associação considerou esta mudança um passo em direção à normalização das relações entre os dois países e agradeceu o apoio de muitas nações e organizações internacionais, especialmente da China, pela solidariedade ao povo cubano.
“Cuba nunca deveria ter estado nessa lista caluniosa”, disse o comunicado, enfatizando a disposição da nação caribenha de dialogar com os Estados Unidos sobre qualquer questão, sempre respeitando sua soberania.
A associação pediu que esse gesto marque o início de um diálogo respeitoso que beneficiará ambos os países e toda a região da América Latina e do Caribe.
Anteriormente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiankun, enfatizou que a inclusão de Cuba na lista era infundada e violava sua soberania e dignidade.
Ele também reafirmou que o bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos continua sendo um grande obstáculo ao desenvolvimento do país caribenho e ao bem-estar de seu povo.
Guo lembrou que a resolução apresentada por Cuba na Assembleia Geral da ONU recebeu apoio esmagador pelo 32º ano consecutivo, demonstrando o firme apoio global ao fim do bloqueio.
Ele também pediu que os Estados Unidos fiquem do lado certo da história e removam completamente o bloqueio econômico contra a ilha.
A medida anunciada pelo governo Biden foi bem recebida em muitos países, embora Cuba tenha lembrado que o bloqueio e as sanções ainda em vigor representam o maior desafio ao seu desenvolvimento econômico e social.
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