Além disso, serão analisados um projeto de lei contra o crime organizado (Antimafias), a modificação do Código de Processo Penal para regulamentar a realização de julgamentos à revelia e a modificação do regime de Repetição, Concorrência de Delitos e Unificação de Penas.
Também está em debate uma iniciativa conhecida como Ficha Limpa, que estabelece que uma pessoa condenada em segunda instância por corrupção não poderá concorrer a eleições.
Segundo o jornal Página 12, a medida não leva em consideração a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e é promovida na tentativa de banir a ex-presidente Cristina Fernández, que há anos sofre perseguição política e judicial.
Por sua vez, a chamada Lei Antimáfia permite a declaração de áreas sujeitas a investigações especiais que, segundo a especialista do Centro de Estudos Legais e Sociais Paula Litvachky, “são espaços onde os agentes policiais e judiciais têm o poder de realizam uma sucessão de invasões sem uma ordem e a mesma coisa acontece com as escutas telefônicas.” Não é voltado para os grandes empresários do tráfico de drogas e outros crimes, mas para bairros pobres onde é fácil encontrar um ponto de venda para o microtráfico. Ele disse que isso vai contra o fio da meada, não contra aqueles que administram as organizações e o dinheiro.
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