A agência de notícias oficial Wafa informou que várias estradas nas províncias de Ramallah e Al-Bireh foram fechadas com blocos de cimento na terça-feira, impedindo o movimento em direção às cidades de Jericó e Nablus.
Segundo a fonte, os militares montaram vários postos de controle ao redor da cidade, que é a sede administrativa da Autoridade Nacional Palestina.
Eles também montaram postos de controle no estratégico Vale do Jordão, especialmente nas áreas de Tayasir e Hamra.
O mesmo aconteceu na entrada sudeste da cidade de Belém, onde há longas filas para entrar e sair devido às rigorosas revistas de veículos e pedestres.
As forças israelenses também fecharam o posto de controle de Jaba, a nordeste de Jerusalém Oriental, alertou Wafa.
Enquanto isso, as tropas continuaram seus ataques em áreas palestinas, onde prenderam vários cidadãos.
Estações de televisão regionais relataram que 13 pessoas foram detidas esta manhã na cidade de Beit Furik, no norte, e mais cinco na cidade vizinha de Qalqilya, onde também foram montados postos de controle.
Dois jovens também foram presos em Belém depois que as casas de suas famílias foram invadidas.
A campanha coincide com os apelos da imprensa e dos políticos israelenses para enviar o exército à Cisjordânia para enfrentar as milícias palestinas, que têm estado muito ativas nos últimos meses.
A retirada de grandes unidades da Faixa de Gaza após o acordo de cessar-fogo com o Hamas tornou possível que tropas estivessem disponíveis para uma operação em larga escala, informou o jornal Yedioth Ahronoth esta semana.
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