Embora esta seja apenas uma pessoa reportada com a doença e segundo a investigação epidemiológica esteja associada à expansão da cólera na capital do país, o território do Huambo adopta todas as medidas para evitar a sua propagação, segundo uma reportagem da Televisão Pública de Angola.
Até ao momento Luanda, Icolo e Bengo, Bengo e Malanje são as outras províncias que registraram a presença da doença, onde se destaca a capital, com 484 casos dos 671 notificados desde 7 de janeiro até ontem.
Segundo o jornal Novo Jornal, o Banco Mundial concedeu a Angola um financiamento de 2,6 milhões de dólares para a aquisição de 1,2 milhão de vacinas.
Entretanto, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, disse no dia 18 de janeiro que estão a ser feitos esforços para aquisição do imunógeno, que estão muito avançados e prevê-se que sejam aplicados numa primeira fase em crianças menores de cinco anos, as mais afetadas pelo surto.
As ações do Ministério da Saúde e de outras organizações buscam controlar o surto de cólera para o mês de março, já que as chuvas aumentam em abril, um dos fatores que contribuem para a propagação da doença.
Lutucuta destacou o trabalho realizado na criação de centros de campanha para tratamento de pacientes, promoção da saúde, abastecimento de água potável, eliminação de fontes de lixo e tratamento precoce dos casos. rc/kmg / fav