O Ministério dos Negócios Estrangeiros e dos Expatriados criticou em comunicado a campanha militar, a deslocação da população, a destruição de infraestruturas e as punições coletivas levadas a cabo contra os palestinianos.
A operação faz parte de um plano que visa perpetuar a ocupação, impor a lei israelita e anexar gradualmente a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, alertou.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros alertou para os perigos resultantes da adopção pela direita israelita no poder “de um ciclo de soluções militares e de segurança como uma política para prolongar a sua permanência no poder”.
Questionou também a estratégia da força para evitar uma solução pacífica e justa para o conflito.
É claro que o governo israelita fabrica justificações e pretextos para continuar a violência e frustrar qualquer oportunidade de implementar a solução de dois Estados, sublinhou.
Da mesma forma, lamentou o fracasso internacional em acabar com a guerra nos territórios ocupados e obrigar aquele país a cumprir as normas e resoluções em matéria do Conselho de Segurança da ONU.
Esse órgão deve assumir as suas responsabilidades legais e morais face ao sofrimento do nosso povo, afirmou.
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