Segundo um comunicado de imprensa, o gabinete da Assembleia dos Estados Partes do Estatuto de Roma está preocupado com as medidas anunciadas por Donald Trump contra o tribunal e o seu pessoal, bem como contra as pessoas e organizações que o ajudam a investigar, prender, prender ou processar certas pessoas.
As sanções podem impedir seriamente as investigações em andamento sobre todas as situações e outras atividades, bem como afetar a segurança das vítimas, testemunhas e indivíduos sancionados. O escritório lamenta qualquer tentativa de minar a independência, integridade e imparcialidade do tribunal, disse o comunicado.
O TPI também reafirmou seu compromisso de defender e defender os princípios e valores consagrados no Estatuto de Roma e de preservar sua integridade, apesar de qualquer ameaça ou medida contra o tribunal, seus funcionários, sua equipe e aqueles que cooperam com ele.
Em 9 de janeiro, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um projeto de lei sobre sanções contra o TPI pelas ações da instituição contra líderes israelenses.
Segundo o projeto de lei aprovado, Washington poderá tomar medidas contra qualquer um que investigue, prenda, detenha ou processe cidadãos americanos ou autoridades de um estado aliado, incluindo Israel e Japão, membros da OTAN, parceiros de Washington fora da aliança e Taiwan.
A legislação também se aplica àqueles que fornecem apoio financeiro, material ou técnico ao TPI.
O Tribunal emitiu mandados de prisão no final de novembro de 2024 contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Galant (2022-2024) por supostos crimes de guerra na Faixa de Gaza.
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