Segundo informações do Ministério da Defesa, a segurança foi reforçada em vários municípios daquele território, como Cúcuta, Tibú, El Tarra e Ocaña, para dar apoio à população civil.
Segundo o ministério, há agora 40.282 deslocados devido aos confrontos entre o Exército de Libertação Nacional e a Estrutura 33, um grupo residual das extintas Forças Armadas Revolucionárias-Exército Popular.
Ele acrescentou que as tropas já realizaram 548 evacuações e 25 delas correspondem a signatários do acordo de paz.
O Ministério da Defesa disse que pelo menos seis ex-guerrilheiros foram mortos no contexto do conflito, enquanto 15 continuam desaparecidos.
Segundo a mesma fonte, foram também distribuídas 115 toneladas de artigos diversos para ajudar aqueles que foram obrigados a abandonar as suas casas.
Ele também observou que 35 membros da Estrutura 33 já se submeteram à justiça e entregaram suas armas ao Exército.
O Ministro Iván Velásquez afirmou que a Força Pública mobilizou suas capacidades para salvaguardar a vida das comunidades que dela necessitam no departamento Norte de Santander.
Uma das prioridades, ele mencionou, é a ativação de operações ofensivas para estabilizar o território.
Há oito dias, a região de Catatumbo vive uma crise de segurança devido aos confrontos entre grupos armados.
Embora o número exato de mortos não tenha sido divulgado, as autoridades locais em Norte de Santander estimam que o número pode chegar perto de 80.
Até o momento, também há milhares de pessoas confinadas e há relatos de pessoas detidas pelo ELN.
Nesse contexto, o presidente Gustavo Petro anunciou que decretaria estado de agitação interna, o que lhe daria o poder de emitir decretos que lhe permitiriam retornar a normalidade na região. Ele também comentou que a presença militar deve ser acompanhada do que é essencial, que em sua opinião está na criação de uma verdadeira justiça social e na abertura de oportunidades de progresso nas áreas excluídas do país.
rc/ifs/ls