Na convocação para a paralisação, iniciada ontem à noite às 21:00 e que se estenderá até a noite deste domingo, a União Sindical de Base (USB) afirma que a greve denuncia o “aumento da carga de trabalho e a redução dos direitos dos trabalhadores, incluindo salários, descanso e tempo livre”.
Além da USB, o Sindicato Geral de Base (SGB) e a Confederação Unitária (CUB), entre outros sindicatos, também apoiam a mobilização, que critica as “décadas de desmantelamento de postos de trabalho e fechamento de instalações de produção e serviços”, problemas que afetam diretamente o serviço ferroviário, segundo o comunicado.
De acordo com um relatório publicado no site digital do jornal Il Gazzettino, entre os trabalhadores que cruzarão os braços estão funcionários de manutenção, maquinistas, condutores e pessoal das salas de circulação do Grupo Ferroviário do Estado (FS), incluindo trens de alta velocidade, Flecha Roja, Flecha Plateada, Intercity e Regionais.
“Em um país cada vez mais afetado pela inflação: a crise aumenta, a luta aumenta!”, acrescenta a USB em seu chamado à greve ferroviária.
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