Nos últimos cinco anos, esses incidentes aumentaram sete vezes, incluindo a invasão do governo departamental de Paysandú em julho passado, em que os hackers exigiram US$ 650.000 pelas informações roubadas.
“Por mais que quiséssemos, não conseguimos recuperar” as informações que os criminosos cibernéticos haviam roubado, criptografado e pelas quais estavam exigindo um “resgate alto”, disse o programador da cidade, Andrea Innella, ao El Observador.
Esse ataque paralisou a folha de pagamento, o sistema tributário, o e-mail, o site institucional, o registro civil, entre outros serviços.
Esse ataque foi apenas um dos 14.283 incidentes cibernéticos registrados no ano passado, um a cada meia hora, de acordo com a publicação.
A coleta de informações – seja em bancos de dados ou no roubo de usuários e senhas – é o crime cibernético mais detectado contra organizações sensíveis no Uruguai.
Os partidos políticos e outras instituições públicas foram vítimas de hacks que tiveram repercussão no ano passado e também afetaram o setor privado.
Os autores mais importantes do ataque no país foram ExPresidents, GODHAND, Lockbit, APT73 e Akira, com registros criminais internacionais.
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