“Já enviamos convites aos governadores, representantes dos municípios, autonomias indígenas e da Autonomia Regional do Chaco (…)”, confirmou o Vice-Ministério de Autonomias.
O departamento vinculado à pasta da Presidência garantiu que a discussão se concentrará principalmente nas atividades do Bicentenário (6 de agosto), mas o presidente sempre se mostrou aberto a discutir outros temas.
Segundo a nota oficial do Autonomías, a mensagem dada pelo presidente é que “2025 é um ano de reencontro e pacto social para construir a Bolívia”.
O edital de abertura de inscrições para o CNA foi publicado no dia 17 deste mês, de acordo com os prazos estabelecidos em seu regulamento.
Durante a última sessão do Conselho, o presidente anunciou que o primeiro encontro de 2025 acontecerá em Sucre, no contexto da celebração do Bicentenário da Bolívia.
O CNA é o fórum máximo de coordenação e consulta entre os níveis nacional e subnacional, e é composto pelo presidente, vice-presidente, ministros, vice-ministros, governadores, prefeitos e autoridades das autonomias indígenas e camponesas.
O encontro terá como pano de fundo uma proposta do Presidente Arce de um pacto social para o Bicentenário baseado em cinco eixos: justiça, política, economia, salvaguarda da democracia e meio ambiente.
O presidente apresentou esta iniciativa em seu discurso no dia 22 deste mês, durante a comemoração do 16º aniversário do Estado Plurinacional.
Nesse sentido, a Ministra da Presidência, María Nela Prada, afirmou que a proposta deve ser materializada no contexto da diversidade e da pluralidade de vozes.
No entanto, ele considerou que, sendo 2025 o ano do Bicentenário da Bolívia (6 de agosto), seria oportuno caminhar nessa direção com vistas a deixar um país melhor para as gerações futuras.
“Temos o grande desafio este ano”, disse Prada, “de enviar esse sinal, de estar à altura da história e do que as novas gerações esperam de nós”.
Ele mencionou a salvaguarda da democracia como um aspecto fundamental deste pacto.
Prada disse que é preciso avançar nesse pacto social, “consolidando essa forma, não só de fazer política, mas de construir um Estado”.
Neste sentido, em 18 de janeiro, Arce afirmou que deve ser compromisso de todos os atores garantir “eleições gerais limpas e transparentes e manter o sistema democrático a todo custo” tendo em vista as eleições previstas para 17 de agosto deste ano.
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