A China Central Television (CCTV) transmitiu o evento sob o tema Prosperidade e Continuidade, que combinou música, dança, ópera, acrobacias e humor, bem como a primeira dança.
O segmento de dança folclórica Yangge realizado por robôs humanoides, produzido pela empresa chinesa Unitree, na companhia de dançarinos do Xinjiang Art Institute, gerou um grande impacto na mídia social.
“Usamos a robótica para representar a permanência da cultura além do tempo”, disse o cineasta Zhang Yimou, que mais uma vez ajudou a produzir a cerimônia de gala.
Pelo terceiro ano consecutivo, Yu Lei foi responsável pela direção geral, liderando uma equipe de jovens criadores para integrar o simbolismo do zodíaco chinês à cenografia e aos números artísticos.
“Queríamos destacar a força cultural de nossa identidade com uma abordagem contemporânea”, explicou o diretor.
A edição de 2025 marcou a primeira celebração após a inclusão do Ano Novo Lunar ou Festival da Primavera na lista de Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco.
Nesse contexto, o baile de gala incorporou várias expressões tradicionais, desde figurinos e cenários até apresentações icônicas, como a dança Yangge e a reconstituição arquitetônica no show Dongliang.
O baile de gala, que tem sido transmitido continuamente desde 1983, é considerado um evento marcante na televisão chinesa e um símbolo de unidade nacional.
A China e muitas comunidades asiáticas em todo o mundo deram hoje as boas-vindas ao Ano da Serpente de Madeira, um signo associado à sabedoria e à renovação.
O Ano Novo Lunar é a comemoração tradicional mais importante do país e é uma época de reunião familiar.
Além disso, os feriados de oito dias que acompanham o Festival da Primavera favorecem o turismo e o consumo doméstico entre os chineses.
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