Como todas as quintas-feiras há décadas, mulheres cujos filhos foram levados pela última ditadura civil-militar (1976-1983), farão rondas pela Pirâmide de Maio, perto da Casa Rosada.
Além disso, condenarão as políticas do Governo de Javier Milei e as ações contra a universidade fundada por aquela organização.
Esta semana, as Mães confirmaram a sua participação na Marcha Federal do Orgulho Antifascista e Antirracista, marcada para sábado, e apelaram à participação de todos os cidadãos.
Em comunicado, a associação pediu “sair às ruas para repudiar o governo que passa fome, reprime, ofende, demite, endivida e entrega a soberania”.
Além disso, defendeu a defesa do “trabalho, salário, liberdade, acesso à alimentação, saúde e orientação sexual gratuita”.
A iniciativa foi convocada durante uma assembleia multissetorial realizada no Parque Lezama e contará com a presença de representantes de organizações sociais, sindicatos, direitos humanos e grupos Lgbti+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexuais, queer e outros).
Membros da Confederação Geral do Trabalho, da Central Operária da Argentina (CTA) e da CTA-Autônoma, entre outros grupos, também confirmaram presença.
Os participantes sairão às 16h, horário local, do entorno do Congresso e chegarão à Plaza de Mayo para expressar seu descontentamento com as medidas de Milei e seus recentes pronunciamentos contra o feminismo, os homossexuais e as diversidades.
rc/gas / fav