Os atrasos fizeram com que a construtora uruguaia responsável por parte da obra decidisse enviar 130 trabalhadores ao seguro-desemprego, a partir de 1º de fevereiro, e a intervenção do Sindicato Nacional da Construção e Anexos (Sunca).
A TCP é propriedade do consórcio belga Katoen Natie, com participação estatal minoritária.
O projeto foi confiado à empresa belga Jan de Nul, que por sua vez subcontratou um consórcio constituído pela uruguaia Stiler e pela portuguesa Mota Engil.
Durante meses, o plano de obras sofreu atrasos na sua execução e Stiler decidiu enviar a maior parte da mão-de-obra afetada às obras ao subsídio de desemprego por motivo de suspensão de tarefas, informou o El Observador.
Na véspera houve uma reunião entre representantes da empresa, da Câmara da Construção e da Sunca na Direção Nacional do Trabalho.
Sunca defendeu que as obras não estão paradas e por isso devem ser procuradas todas as alternativas possíveis antes de tomar a medida.
“Os problemas contratuais não podem ter impacto nos empregos”, disse ele.
Hoje haverá uma assembleia informativa para os trabalhadores da construção civil e lá poderão definir algumas medidas. A liderança também procurará realizar uma reunião bipartite com Stiler para explorar algumas opções de trabalho.
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