O ministro das Relações Exteriores está participando da reunião, que é dedicada à situação política e de segurança no leste da República Democrática do Congo (RDC), em nome do presidente João Lourenço, o mediador do processo de paz.
No dia anterior, o presidente angolano afirmou que continuará seus esforços para resolver a crise político-diplomática e de segurança entre a RDC e Ruanda, e por isso se reuniu pessoalmente com seu colega congolês, Félix Tshisekedi, na quarta-feira.
Nesta quinta-feira, ele também conversou por telefone com os líderes de Ruanda, Paul Kagame, e da França, Emmanuel Macron, com o objetivo de continuar a aproximar as partes.
Em uma declaração, ele disse que eles trabalharão para “aliviar as tensões e restaurar a paz para que o povo sofrido do leste da RDC possa viver em um ambiente normal”.
No entanto, o sucesso da mediação depende da boa vontade e do comprometimento das partes, diz a mensagem.
Sobre as conversas com os chefes de Estado, a nota observou que Lourenço se concentrou no apelo para preservar as conquistas no âmbito do Processo de Luanda, como o cessar-fogo assinado em 30 de julho de 2024.
Além disso, o acordo sobre a neutralização das Forças Democráticas para a Libertação de Ruanda (FDLR) e a retirada das Forças/ Levantamento das Medidas de Segurança tomadas por Ruanda, ou seja, a retirada das Forças de Defesa de Ruanda do território da RDC.
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