Em um artigo de opinião, o jornalista Kamal Gaballa destacou sua estadia na ilha caribenha para participar da 6ª Conferência Internacional para o Equilíbrio do Mundo.
Gaballa observou que a reunião contou com a participação de cerca de 1.000 delegados de quase 100 países.
“Aqui testemunhei uma recepção calorosa, a generosidade e a hospitalidade das pessoas que lutam contra a injustiça e o cerco americano”, escreveu no jornal.
O jornalista lembrou que essa foi sua terceira viagem à nação antilhana, depois das realizadas em 2006 e 2023.
Minha estada em Havana coincidiu com o início do segundo mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua polêmica decisão de cancelar a medida de seu antecessor Joe Biden de incluir novamente a ilha em uma lista de nações que supostamente patrocinam o terrorismo, ressaltou.
Soma-se a isso o anúncio de Trump de expulsar milhares de imigrantes para a base naval de Guantánamo, um território cubano ocupado ilegalmente, disse ele.
No entanto, o jornalista afirmou que desde o triunfo da Revolução Cubana em 1º de janeiro de 1959, essa nação e seus habitantes não cederam aos ataques ferozes e contínuos da potência do norte.
Pelo contrário, ele enfatizou a “firmeza diante da opressão” e a decisão de Havana de estabelecer uma relação bilateral civilizada, baseada na igualdade e no respeito à soberania.
Gaballa destacou suas reuniões com líderes cubanos e várias personalidades, incluindo o presidente Miguel Díaz-Canel, que ele considerou como um dos três eventos que marcaram sua visita.
Os outros dois foram a marcha das tochas realizada para marcar o aniversário do nascimento do herói nacional cubano José Martí e a realização da conferência, disse ele.
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