A mobilização terá início na Plaza Venezuela, no leste de Caracas, e relembrará os eventos de 4 de fevereiro de 1992, quando o então tenente-coronel comandou, junto com o Movimento Revolucionário Bolivariano 200, um levante que acendeu a chama da Revolução.
Cabello disse à imprensa no dia anterior que essa será uma grande marcha popular militar-policial como parte da nova estratégia de defesa do país.
Também nesse dia, está programado o início do congresso do partido, que se reunirá até quinta-feira, 6 de fevereiro, e no qual serão debatidas três questões importantes para a chamada “tolda roja”, como a definição da forma e do modo de escolha dos candidatos para as eleições deste ano.
Da mesma forma, como organizar o Bloco Histórico do Partido, que é formado por todas as forças agrupadas em torno da Revolução Bolivariana, e como definir o funcionamento da estrutura comunal do PSUV.
O Ministro de Relações Internas, Justiça e Paz explicou que esse grande evento foi precedido por mais de 35.000 reuniões comunitárias para discutir essas questões.
“Vamos apresentar nossa proposta para escolher os candidatos e levá-los às eleições de 27 de abril”, nas quais serão eleitos deputados para a Assembleia Nacional, governadores, prefeitos e conselhos legislativos estaduais e municipais, disse o líder do partido na semana passada.
Cabello especificou que esse processo será realizado de acordo com a plataforma programática do PSUV, consagrada no Livro Vermelho, e destacou que essa não é a primeira vez que os candidatos a esses cargos serão selecionados entre homens e mulheres.
Explicou que há condições para a eleição, tais como ser venezuelano, patriota, revolucionário, anti-imperialista e chavista, defensor do Comandante Supremo Hugo Chávez em todos os espaços, ser um fator de unidade, ter reconhecimento ético e moral e não ter sido condenado por delitos criminais, entre outros.
Em 23 de janeiro, Maduro convocou uma grande renovação e pediu preparativos.
Nesse sentido, ele comunicou que deseja realizar “uma grande renovação para que novas lideranças entrem na batalha, na Assembleia Nacional e em todos os cargos”.
Em 27 de abril, a Venezuela realizará sua 32ª eleição desde o advento da Revolução Bolivariana.
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