A iniciativa foi apresentada ao presidente Felix Tshisekedi no dia anterior durante uma reunião na Cidade da União Africana com uma delegação do Cenco-ECC liderada pelo cardeal Fridolin Ambongo, presidente do Cenco.
“As duas Igrejas tomaram a iniciativa de elaborar esse projeto para sair da crise, que apresentamos ao chefe de Estado. Ele o recebeu com grande atenção, o apreciou muito e nos encorajou”, comentou Dom Donatien Nshole, porta-voz do Cenco.
Acrescentou que o presidente considerou o projeto “louvável” e transmitiu uma mensagem pedindo coesão nacional e um entendimento comum dos desafios que pesam sobre o destino da RDC.
O Cardeal Fridolin Ambongo, por sua vez, expressou a convicção das entidades religiosas em desempenhar um papel na busca de uma solução para o conflito e expressou solidariedade com as populações da província de Kivu do Norte, a quem assegurou que não estão sozinhas.
“Como pastores, estamos preocupados com a situação atual de nossos irmãos e irmãs no leste do país. Não conseguimos entender o que essas pessoas fizeram para merecer esse tratamento desumano que já dura três décadas”, disse Ambongo.
Nem a Presidência nem a mídia que noticiou a reunião entraram em detalhes sobre a proposta.
A delegação também incluiu o Arcebispo de Lubumbashi, Fulgence Muteba, o presidente da ECC, Pastor André Bokondoa, e o secretário geral da Igreja de Cristo no Congo, bem como o Pastor Eric Nsenga.
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