Uma análise apresentada pelo Grupo de Transmissão de Eletricidade da Rede Nacional (Terna), publicada na quinta-feira no site Quotidiano Nazionale, mostra que esse aumento foi impulsionado principalmente pela energia hidrelétrica, seguida pela fotovoltaica, com aumentos percentuais de 30,4 e 19,3 pontos, respectivamente.

No entanto, no último período anual avaliado, a produção de energia eólica diminuiu 5,6%, enquanto a produção de energia geotérmica diminuiu 0,85 ponto percentual em comparação com 2023, afirma o documento.

O estudo, conduzido pela Terna, mostra que a capacidade renovável italiana em 2024 registrou um aumento de quase 7,5 gigawatts (GW), ou seja, um aumento de 29%, elevando a capacidade total instalada para 76,6 GW.

O relatório destaca que o consumo geral de eletricidade cresceu 2,2% no país europeu no ano passado, atingindo um total de 312,3 bilhões de quilowatts-hora (kWh).

Os maiores números de consumo foram registrados nos meses de verão, com um pico horário recorde de 57,5 GW em 18 de julho, impulsionado pelas temperaturas acima da média que caracterizaram essa estação.

A demanda total de energia foi coberta em 83,7 pontos percentuais pela produção doméstica, mas os 16,3% restantes vieram do balanço energético externo.

Em 2024, as exportações domésticas de eletricidade cresceram 47,9% e foram parcialmente compensadas pelo pequeno aumento nas importações, de 2,4 pontos percentuais.

Para o futuro próximo, a Terna propõe como principais objetivos energéticos o aumento da capacidade de armazenamento, que cresceu durante o ano anterior em 2.113 megawatts (MW), para alcançar um total atual de 12.942 megawatts-hora (MWh), distribuídos em cerca de 730.000 instalações, acrescenta a fonte.

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