A partir de 00:00 (hora local) até depois das eleições, está proibida a propaganda política, uma regra que se aplica a qualquer ato de proselitismo, mas não inclui a difusão em redes sociais.
Além disso, a partir do meio-dia de sexta-feira até o meio-dia de segunda-feira, estará em vigor a lei seca, que suspende a venda, distribuição e o consumo de bebidas alcoólicas.
Ao mesmo tempo, hoje, adultos com mais de 50 anos de idade ou pessoas com deficiências físicas exercerão seu direito de participar das eleições por meio da modalidade Voto em Casa.
O mecanismo será realizado em todo o território nacional, onde a votação começou ontem com o sufrágio antecipado de pessoas privadas de liberdade e sem sentença.
Mais de 13,7 milhões de equatorianos estão convocados no domingo, 9 de fevereiro, para eleger, além do candidato presidencial, 151 membros da assembleia e cinco parlamentares andinos.
Embora existam 16 opções presidenciais, Luisa González, da Revolução Cidadã (RC), e o atual presidente Daniel Noboa, que está concorrendo à reeleição, são os que têm as maiores intenções de voto, de acordo com as últimas pesquisas autorizadas.
O cenário polarizado e as acusações de possível manipulação marcam esse processo eleitoral fundamental para o futuro do Equador, onde o partido governista defende sua permanência e a esquerda, representada pela RC, busca uma mudança para o país após anos de múltiplas crises. “Por um lado, o neoliberalismo-libertarianismo apoiado pelo bloco de poder oligárquico e pela mídia e, por outro, uma economia social, com o apoio de setores progressistas e que, além disso, reivindica os legados do correísmo”, disse o historiador Juan Paz y Miño em uma análise do panorama eleitoral.
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