Segundo a vice-presidente, a renúncia é um extremo que ela não deseja chegar agora e vê como uma possibilidade muito distante.
A Câmara dos Representantes das Filipinas aprovou uma moção de impeachment na quarta-feira devido a alegações de corrupção e uso indevido de fundos secretos de inteligência, mas a legislatura não tomará nenhuma decisão até retomar suas sessões em 2 de junho.
Até junho do ano passado, Duterte era chefe do Departamento de Educação e foi forçado a renunciar em meio a alegações de uso indevido de 254 milhões de pesos, o equivalente a cerca de 4,3 milhões de dólares, de fundos confidenciais daquela entidade estatal. Em dezembro, seu comentário de que havia dado ordens para matar o presidente do país, Ferdinand Marcos Jr., caso ela mesma fosse assassinada gerou polêmica e foi visto como uma ameaça pelo líder filipino.
Se o processo de impeachment contra Duterte for adiante, ela será destituída de seu cargo de vice-presidente da nação.
Ela também seria desqualificada para ocupar cargos públicos, o que a impediria de concorrer à presidência em 2028.
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