“As medidas são contra nós, o povo de Cuba, não só contra o governo”, disse à imprensa Liseth Fernández, diretora da Associação Cubana de Produção Animal.
De acordo com a representante da associação, o efeito das sanções dos EUA sobre a agricultura da ilha limita o fornecimento de combustível para a produção de bioprodutos e material orgânico, a irrigação das plantações e o trabalho agrícola em geral.
Fernández explicou que os insumos para a produção de aves e suínos, entre outros itens, estão cada vez mais escassos, assim como para a aquicultura de animais e suas rações.
Ele acrescentou que o setor agrícola está sofrendo com a falta aguda de recursos para até mesmo extrair as safras dos campos colhidos, tudo por causa da guerra econômica imposta pelo país do norte.
No dia anterior, os membros do ACNU realizaram sua assembleia de balanço, na qual rejeitaram a hostilidade dos EUA e defenderam o multilateralismo como um princípio básico da ONU.
Na reunião, a diretora de Assuntos Multilaterais e Direito Internacional do Ministério das Relações Exteriores, Ana Silvia Rodríguez, reconheceu a contribuição desse órgão que representa a sociedade civil cubana na defesa da política externa da Revolução.
Por sua vez, Norma Goicochea, presidente da ACNU, examinou com os afiliados os resultados do trabalho em 2024 e detalhou o plano de atividades planejado para a etapa atual.
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