No que diz respeito à Rússia, nosso país continuará usando a plataforma da OMS para um diálogo mutuamente benéfico com todas as partes interessadas”, disse ele, comentando a recente retirada dos Estados Unidos da agência.
Gatilov observou que Moscou segue “uma política consistente de apoio à ONU como a base da atual ordem internacional”. Essa linha, acrescentou, “não depende das decisões de Washington, que são claramente motivadas politicamente e, como mostra a prática, estão sendo constantemente revisadas”.
O embaixador lembrou, nesse contexto, que os EUA suspenderam duas vezes e depois retomaram sua participação na Unesco, e já cancelaram uma vez sua notificação de retirada da OMS.
Em 20 de janeiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou ordens executivas para retirar o país da OMS e do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas. Trump criticou as políticas de financiamento da OMS, em especial o fato de seu país ser obrigado a pagar mais do que a China, que tem uma população maior.
Posteriormente, ele emitiu ordens executivas para cortar o financiamento da Organização das Nações Unidas (ONU) e retirar os EUA do Conselho de Direitos Humanos.
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