Segundo o comunicado oficial, foi imposta uma tarifa de 15% sobre as importações de carvão e gás natural liquefeito dos Estados Unidos.
Além disso, produtos como petróleo bruto, maquinário agrícola, carros grandes e caminhonetes estão sujeitos a uma tarifa de 10%.
As autoridades chinesas enfatizaram que a iniciativa dos EUA de impor tarifas unilateralmente viola as regras da Organização Mundial do Comércio e prejudica a cooperação econômica e comercial entre as duas nações.
Pequim anunciou as contramedidas na semana passada, depois do governo dos EUA ter imposto tarifas de 10% sobre todos os produtos chineses exportados para os Estados Unidos em 1º de fevereiro.
O presidente Donald Trump disse que as tarifas de Washington eram uma resposta ao suposto fracasso do gigante asiático em reduzir as exportações de fentanil para o Norte.
Recentemente, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse que Pequim é um dos países mais resolutos na luta contra as drogas, com regulamentações rigorosas e políticas abrangentes sobre o controle de substâncias.
Além disso, ele enfatizou que o consumo nos Estados Unidos tem suas origens em fatores internos, razão pela qual ele pediu o fortalecimento da supervisão interna e a redução da demanda interna em vez de procurar culpados externos.
Em várias ocasiões, o gigante asiático expressou sua disposição a dialogar para resolver os atritos sob os princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação.
“Não há vencedores em uma guerra comercial”, acrescentou a porta-voz Mao Ning, uma posição que o próprio presidente chinês, Xi Jinping, apresentou ao republicano durante uma conversa telefônica no mês passado.
Além da imposição de tarifas, a China iniciou uma investigação contra o Google por possíveis violações de regulamentação antimonopólio e acrescentou as empresas norte-americanas PVH Group e Illumina Inc. à sua lista de entidades não confiáveis.
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