“Solicitei a renúncia formal dos ministros e diretores de departamentos administrativos. Haverá algumas mudanças no gabinete para alcançar maior conformidade com o programa ordenado pelo povo. O governo se concentrará totalmente no cumprimento do programa”, escreveu o chefe de Estado ontem em sua rede social X.
A solicitação de Petro ocorre poucos dias depois de uma reunião do Conselho de Ministros, transmitida ao vivo para todo o país, que se transformou em um exercício de autocrítica no qual ele relatou que, dos 195 compromissos assumidos com os cidadãos durante sua administração, 146, ou 75%, não foram cumpridos.
Ele enfatizou ao seu gabinete a necessidade de acelerar o trabalho em transporte, estradas, habitação, educação, relações exteriores e comércio, entre outros setores.
Mais tarde, ele escreveu em sua mídia social que, no restante de seu mandato de 18 meses, ele quer um governo unido e transparente voltado para o povo e com o povo.
“Não quero um governo com agendas duplas, mas também não quero um governo de uma cor só, porque as pessoas são multicoloridas. São as pessoas que estão no comando, ninguém mais. O dever é cumprir”, escreveu ele.
Esse anúncio foi seguido pela renúncia de Jorge Rojas como diretor do Departamento Administrativo da Presidência, cargo que ocupava há uma semana, e também do Ministro das Culturas, Artes e Conhecimento, Juan David Correa.
Além disso, no dia anterior, foi tornada pública a renúncia da Ministra do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Susana Muhammad, e da Ministra do Trabalho, Gloria Inés Ramírez, que estavam em seus respectivos cargos desde que Petro assumiu o cargo em 7 de agosto de 2022.
Também se demitiram no final de janeiro a ministra dos transportes da Colômbia, María Constanza García, que foi substituída por María Fernanda Rojas, o ministro das tecnologias de informação e comunicação, Mauricio Lizcano, que foi substituído por Belfor García, e o ministro das relações exteriores, Luis Gilberto Murillo, que foi substituído por Laura Sarabia.
mem/ifs/bm