De acordo com o Centro de Monitoramento de Mercado de Big Data, essas empresas têm um capital total de 64,44 trilhões de yuans (mais de 998 bilhões de dólares norte-americanos).
O setor apresentou crescimento de 206,73% em relação ao final de 2020 e de 19,39% em relação a dezembro de 2023, o que mostrou tendência de alta.
As empresas desse setor concentram-se principalmente em pesquisa científica e serviços tecnológicos, transmissão de informações e desenvolvimento de software, além de comércio atacadista e varejista, que juntos respondem por cerca de 80% do total.
Os avanços em robôs inteligentes são apoiados por algoritmos de aprendizado profundo e exemplificam a ambição do país de se tornar um líder global em inteligência artificial (IA) até 2030, uma meta delineada em seu Plano de Desenvolvimento de IA de Próxima Geração.
Dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) mostram que, entre 2014 e 2023, Beijing apresentou mais de 38.000 invenções relacionadas à inteligência artificial generativa, o que representou aproximadamente 70% do total mundial.
De janeiro a outubro de 2024, houve pelo menos 69 eventos de financiamento de robôs humanoides no mundo todo, arrecadando mais de 11 bilhões de yuans (US$ 1,51 bilhão), dos quais 56 ocorreram na China, segundo dados parciais da GGII, uma empresa de consultoria para indústrias emergentes sediada em Shenzhen.
A competição em IA é intensa. Enquanto os Estados Unidos lideram em inovação básica e desenvolvimento de algoritmos, o gigante asiático se destaca na aplicação prática e escalabilidade dessas tecnologias.
Esse impulso está alinhado ao plano “Made in China 2025”, que prioriza a autonomia tecnológica.
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