Modi visitará a França de 10 a 12 de fevereiro para participar da Cúpula de Ação de Inteligência Artificial (IA), que ele co-presidirá com o anfitrião, de acordo com declarações recentes do secretário de relações exteriores Vikram Misri.
A participação de Modi no evento é significativa devido à atualidade do assunto e porque é a terceira cúpula de alto nível a ser realizada nos últimos tempos, após a primeira no Reino Unido em 2023 e a segunda na República da Coreia em 2024.
Misri disse que se espera que a reunião adote uma declaração sobre o projeto, desenvolvimento, implementação e uso da IA de forma segura, humana, responsável e confiável.
Ele observou que a Índia considera questões relacionadas ao uso inclusivo, à aplicação e à implantação da IA com o objetivo de minimizar a desigualdade o máximo possível.
Entre outras atividades, Macron e Modi manterão conversas bilaterais e com delegações, inaugurarão um novo Consulado Geral da Índia em Marselha e visitarão o Reator Experimental Termonuclear Internacional Cadarache, um projeto no qual a nação do sul da Ásia é parceira, juntamente com alguns outros países.
Posteriormente, o primeiro-ministro indiano visitará Washington nos dias 12 e 13 de fevereiro para uma ampla conversa com o presidente Donald Trump, em meio a preocupações sobre o impacto na Índia e nas relações com seus parceiros estratégicos da abordagem do presidente Donald Trump sobre migração e tarifas.
A esse respeito, Misri disse que a viagem de Modi aos EUA, apenas três semanas após o início do novo governo dos EUA, mostra a importância da parceria Índia-EUA e o apoio bipartidário a essa parceria.
Ele disse que seria uma oportunidade valiosa para interagir com o novo governo em todas as áreas de interesse mútuo.
Misri disse que o primeiro-ministro terá uma reunião com o presidente Donald Trump e se encontrará com autoridades seniores, líderes empresariais e membros da comunidade indiana.
Ele confirmou o relacionamento “muito próximo” entre Trump e Modi, com evidente convergência de interesses em áreas como comércio, investimento, tecnologia, cooperação em defesa, combate ao terrorismo na segurança do Indo-Pacífico e relações interpessoais.
Reiterou sua confiança em um novo impulso à parceria estratégica entre as duas nações com a adoção de uma Declaração Conjunta no final da visita.
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