Chen observou que, sob a liderança estratégica dos presidentes dos dois países, as relações China-Irã alcançaram um desenvolvimento significativo nos últimos anos, com intercâmbios contínuos em vários setores e resultados positivos.
O vice-chanceler expressou o compromisso de Beijing de trabalhar em conjunto com Teerã para implementar os acordos firmados, fortalecer a comunicação e a colaboração em diversas áreas e garantir a estabilidade e o avanço da parceria estratégica abrangente.
Por sua vez, o embaixador iraniano na China, Mohsen Bakhtiar, destacou a importância que seu país atribui ao desenvolvimento das relações com a China.
Ele também expressou o desejo de aprofundar a confiança política e ampliar a cooperação em vários campos.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Ásia, os dois lados trocaram opiniões sobre questões de interesse regional e internacional comum.
Os ministros das Relações Exteriores da China e do Irã, Wang Yi e Abbas Araghchi, concordaram em trabalhar no Irã em dezembro passado para implementar o Plano Abrangente de Cooperação, bem como para expandir a colaboração em política e diplomacia, comércio, educação, cultura e meio ambiente.
Durante a reunião, os dois ministros concordaram que o Oriente Médio deve ser governado por seu próprio povo, sem interferência de potências externas, e pediram uma solução política para os conflitos na região, com foco na soberania das nações, na integridade territorial e no respeito às tradições culturais.
Sobre o acordo nuclear iraniano, Wang Yi reiterou a posição da China de que a questão deve ser resolvida por meio do diálogo político e diplomático.
Em 11 de fevereiro de 1979, a Revolução Iraniana, também conhecida como Revolução Islâmica, liderada pelo Imã Khomeini, triunfou, pondo fim ao regime ditatorial de Mohamad Reza Pahlavi, no poder desde 16 de setembro de 1941.
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