Desde que os primeiros pacientes foram identificados em 7 de janeiro, 3.147 pessoas foram notificadas com a doença em todo o país e 108 morreram, enquanto o número de províncias com a doença aumentou para 10 das 21 existentes, após a incorporação do Cuanza Sul. Luanda foi, desde o início, a área mais afetada e, consequentemente, o maior número de vacinas e ações foram aplicadas nesse território, mas por mais de três dias o aumento de casos no Bengo manteve as autoridades de saúde ocupadas.
O pico mais alto ocorreu no último sábado, quando dos 295 pacientes registrados, 160 eram dessa província.
Em vista dessa situação, o Ministério da Saúde (Minsa) decidiu aumentar a população-alvo da vacinação e, em vez de 930.572 pessoas, espera atingir 1.079.476.
Atualmente, 925.573 angolanos estão vacinados, de acordo com a pasta, o que corresponde a 86% da população esperada nas províncias de Luanda, Icolo e Bengo, e Bengo, esta última com o menor número de população imunizada (71.436).
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, esteve no último território no domingo, preocupada com o aumento de casos positivos de cólera nos municípios de Dande, Barra do Dande e Panguila.
Durante sua estada, ele visitou centros de saúde e de tratamento e alertou que, para combater a cólera, é necessário analisar os determinantes sociais da saúde, bem como os determinantes ambientais.
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