A competitividade “é um problema fundamental”, disse Orsi em referência aos vários conflitos laborais que se agravaram nas semanas anteriores à sua tomada de posse presidencial, em 1 de março.
Durante a apresentação às autoridades educativas da sua gestão, afirmou que a Frente Ampla procurará resolvê-lo “para que os investimentos não desapareçam e haja mais trabalho”.
Anteriormente, o ministro designado do Trabalho e Segurança Social (MTSS), Juan Castillo, anunciou que a FA herdará os conflitos laborais e sindicais que o atual governo não resolveu.
Disse que nos últimos meses ocorreram vários conflitos, sendo o mais significativo o encerramento da empresa japonesa Yazaki, que deixou mais de 1.100 trabalhadores desempregados.
Yazaki ordenou o fechamento de duas fábricas de autopeças nos departamentos de Colônia e Canelones e a transferência da produção para o Paraguai.
“Do ponto de vista laboral não estamos nas melhores condições”, afirmou em conferência de imprensa.
“O salário que ganham não é suficiente para os trabalhadores e os setores empregadores exigem maior rentabilidade e competitividade”, comentou.
“Quando tomar posse gostaria de ter menos 14 conflitos, como há agora”, notou a propósito da gestão das atuais autoridades do MTSS.
“A verdade é que hoje há empresas que fecharam e saíram do país, empresas que estão a reestruturar e a despedir trabalhadores, isso promove uma situação conflituosa”, acrescentou Juan Castillo.
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