20 de February de 2025

Em uma cerimônia colorida que contou com a presença do presidente cubano Miguel Díaz-Canel e autoridades nacionais e sul-africanas, representantes de ambos países destacaram os fortes laços de amizade e solidariedade que unem os povos dos líderes Fidel Castro e Nelson Mandela.

Em seu discurso de abertura, a vice-ministra sul-africana de Esporte, Artes e Cultura, Bertha Peace Mabe, transmitiu as saudações do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e expressou sua gratidão por estar aqui, celebrando o trabalho de escritores cubanos e de escritores de diferentes continentes.

Peace Mabe destacou a profunda e duradoura relação entre Cuba e África do Sul, refletida não apenas nas lutas históricas, mas também nos duradouros laços de amizade, mais acentuados nos últimos 30 anos de relações.

Com relação à delegação de escritores sul-africanos que participará do festival das letras, ela disse que em seu país “nossos contadores de histórias, poetas e dramaturgos capturam a essência de nossa jornada rumo à liberdade, igualdade e justiça, em ressonância com as lutas e triunfos que nos definem”.

Disse que as duas nações já compartilham “uma longa história, na qual o povo cubano esteve ao lado dos oprimidos de nossa nação”.

Ela também se referiu à Feira como um festival vibrante de ideias e narrativas, e convidou a reservar um momento para celebrar os autores que ousaram desafiar as convenções e ampliar as vozes marginalizadas.

Por sua vez, o presidente do Comitê Organizador, Juan Rodríguez Cabrera, lembrou que a Feira acontece em um contexto difícil, mas mostra a importância que o governo cubano atribui à cultura.

Ele enfatizou que, embora as políticas de asfixia econômica impostas à ilha sejam uma ameaça à participação de expositores estrangeiros ao evento literário, não serão capazes de impedir sua realização.

Diante da memória imperecível do líder Fidel Castro, o maior incentivador do livro e da leitura em Cuba, o presidente do Comitê Organizador declarou oficialmente aberta a Feira.

Em seguida, Díaz-Canel e altos funcionários cubanos e a grande delegação sul-africana, com representantes do governo, artistas e escritores, inauguraram o pavilhão do país convidado de honra.

A música brilhou na abertura, na qual vários expoentes importantes da nação caribenha e também da África do Sul apresentaram várias canções, com participação especial da prestigiada artista Unathi, que cantou a famosa ‘Pata Pata’ internacionalizada pela diva de seu país, Miriam Makeba.

Até 23 de fevereiro, a capital cubana sediará esse grande festival de literatura da ilha, que trará quase 2.400.000 títulos impressos e 1.200 novidades literárias em formato digital, com a participação de mais de 40 nações e 400 convidados estrangeiros.

O evento, que começa hoje, se estenderá até março por toda a ilha.

O evento reconhece as carreiras de duas figuras culturais de destaque em Cuba: a pesquisadora e professora Francisca López Civeira, ganhadora do Prêmio Nacional de História em 2008 e do Prêmio Nacional de Ciências Sociais e Humanísticas em 2022, e o poeta, ensaísta, pesquisador e crítico literário Virgilio López Lemus.

rc/dla/jb

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