Em declarações à Prensa Latina, Anderson explicou que esse maior apoio se traduz não só em pedir o fim do bloqueio imposto pelo governo estadunidense a Cuba há mais de seis décadas, mas também em expressões concretas “através de milhares de libras de doações muito necessárias para o povo”.
O acadêmico respondeu às perguntas desta agência de notícias sobre sua participação, de 9 a 13 de dezembro, na Conferência Internacional “Década de Cuba 2024 para os Afrodescendentes”, realizada em Havana.
Sam foi o coordenador e principal impulsionador de uma grande delegação que viajou daqui e era “composta por duas dúzias de ativistas, principalmente jovens negros, de quatro organizações comunitárias e educacionais sediadas na cidade de Nova York.
Trouxemos suprimentos médicos e educacionais“, disse ele, e o compromisso era intensificar o trabalho de solidariedade com Cuba quando retornássemos aos Estados Unidos, especialmente “agora que o regime fascista de Donald Trump começou a apertar o bloqueio”, enfatizou.
Sobre o encontro na capital cubana, ele comentou que “a base cultural de Cuba, com mais de 500 anos, é a cultura africana e seus afrodescendentes com sua história de resistência e luta”.
Foi unânime que, após essa reunião histórica, ele disse que deveríamos apoiar “o esforço para ter uma segunda Década para Pessoas de Ascendência Africana para ajudar a concluir o trabalho inacabado e empreender o novo trabalho que surgiu durante esta última década”.
A conferência, organizada pelo Ministério da Cultura e pelo Programa Nacional contra o Racismo e a Discriminação Racial, encerrou a Década dos Afrodescendentes (2015-2024) no país caribenho.
jha/dfm/jb