Em uma entrevista na terça-feira, o presidente equatoriano, Daniel Noboa, referiu-se à crise energética, descartou a possibilidade de apagões no país durante dois anos e destacou a venda de eletricidade à nação vizinha.
No entanto, o Ministério de Energia da Colômbia negou ter comprado energia do Equador, de acordo com meios de comunicação como o jornal Expreso e a Radio Pichincha.
De acordo com o relatório das autoridades colombianas, durante os últimos seis meses, a Colômbia exportou mais de 1.150 gigawatts-hora, mas nenhuma transação de eletricidade foi registrada do Equador para o país vizinho.
Por meio do Operador Nacional de Eletricidade, a geração de eletricidade está sendo otimizada para suprir a demanda nacional, e seus excedentes são oferecidos à Colômbia por meio do mecanismo comercial existente entre os dois países”, disse o ministério.
A entidade acrescentou que essas exportações não afetam as reservas de energia do Equador. O Equador enfrentou cortes de energia de até 14 horas por dia, de 23 de setembro a 20 de dezembro de 2024, em meio à seca e a questionamentos sobre a falta de medidas oportunas do governo para lidar com a situação.
Um fator importante nesse contexto foi a compra de energia da Colômbia, que em um determinado momento suspendeu a transferência porque também estava enfrentando uma seca, mas depois retomou a venda e isso ajudou a reduzir o tempo dos cortes para os equatorianos.
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