Os gendarmes expressaram sua insatisfação com as condições de trabalho, que consideravam inaceitáveis.
Eles também exigiram o pagamento de seus salários atrasados, bem como o acesso a recursos básicos, como eletricidade, água potável e refeições adaptadas às suas necessidades.
As autoridades competentes não reagiram oficialmente ao movimento no dia anterior, mas o protesto destaca as disfunções estruturais persistentes nas instituições de segurança da nação das Índias Ocidentais.
Em dezembro passado, o Sindicato da Polícia Nacional do Haiti (SPNH-17) insistiu em sua demanda por um aumento salarial, dados os perigos que enfrentam na luta contra as gangues.
O SPNH-17 exige do comando superior e do governo um salário estável de acordo com o alto custo de vida, que afeta não apenas a população civil, mas também os militares que combatem o crime.
Anteriormente, o sindicato exigiu o pagamento de salários atrasados, a provisão de um procedimento acelerado de empréstimo bancário, o financiamento regular de seus cartões de débito, a negociação de uma cobertura efetiva de seguro-saúde e uma distribuição equitativa de privilégios.
As autoridades policiais queriam que os cônjuges de policiais mortos no cumprimento do dever recebessem salários até que se casassem novamente, de acordo com uma pesquisa realizada pela Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos e transmitida pela rádio local.
A força policial também quer que as pessoas que têm a custódia de jure ou de fato de seus filhos até o final de seus estudos universitários sejam renumeradas.
Além dessas recomendações, os policiais pedem dormitórios limpos, desinfetados e equipados, conforme exigido pelos regulamentos.
Faremos de tudo para forçar as autoridades a reconhecerem os sacrifícios de nossos bravos policiais, destacou a declaração da corporação de ordem interna.
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