“O ano anterior foi crucial para alcançar os objetivos da operação militar especial. O inimigo perdeu a possibilidade de fabricar as armas e munições necessárias”, disse Rudskoy na quinta-feira em entrevista ao jornal Krasnaya Zvezda.
O general informou ainda que só em 2024 o número de baixas militares ucranianas, entre mortos e feridos, atingiu 590 mil pessoas, e desde o início da operação militar especial ultrapassou um milhão.
Além disso, Rudskoy observou que os militares russos controlam cerca de 75 por cento do território das regiões de Donetsk, Zaporozhye e Kherson da República Popular, e menos de um por cento continua por ocupar na República Popular de Lugansk.
No total, em 2024, as tropas russas colocaram sob o seu controle 4.500 quilómetros quadrados de território ocupado pelo inimigo e durante dois meses deste ano, mais 600 quilómetros quadrados.
As forças russas realizam uma operação militar especial desde fevereiro de 2022 para impedir os bombardeamentos ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.
Segundo a liderança russa, os objetivos da campanha militar são impedir “o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk que estava a ser cometido pelo regime ucraniano”.
Da mesma forma, enfrentar os riscos de segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção ao leste.
A Ucrânia é apoiada militarmente pela maioria dos países da OTAN, o bloco de guerra liderado pelos Estados Unidos.
npg/gfa / fav