Em um comunicado, a organização com 30 anos de colaboração e solidariedade com Cuba estabeleceu uma posição de condenação ao endurecimento do bloqueio à nação das Índias Ocidentais por parte da nova administração da Casa Branca, que desde os primeiros dias do governo do presidente Donald Trump, que assumiu o cargo em 20 de janeiro, ditou medidas para reforçar essa política.
A associação liderada por Víctor Fernández denunciou, em particular, a reversão das decisões tomadas por Joe Biden antes de deixar o Salão Oval, incluindoretirada de Cuba da lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo.
Diante das consequências das ações de Trump na deterioração da vida cotidiana dos habitantes da ilha, a CubaCoop expressou seu compromisso de ampliar suas atividades em diversas áreas.
No campo político, anunciou que continuará com suas denúncias e pedidos de intervenção das autoridades francesas e da União Europeia para evitar que o alcance extraterritorial do bloqueio imposto ao país caribenho por mais de seis décadas se materialize no velho continente.
Com relação ao trabalho humanitário e ao acompanhamento socioeconômico, a organização destacou a campanha em andamento para enviar leite em pó para crianças e peças sobressalentes para Cuba, a fim de apoiar o sistema nacional de eletroenergia.
Segundo a CubaCoop, a situação atual da ilha ratifica a necessidade de projetos de cooperação e ajuda ao desenvolvimento, área em que acumulou uma importante experiência nos últimos 30 anos em iniciativas de milhões de euros em setores como água e saneamento, saúde, energia, alimentação, cultura e esporte.
Com relação a essa linha de trabalho, a associação está buscando promover projetos conjuntos com organizações da Espanha, Itália e outros países europeus para fortalecer a colaboração com a maior das Antilhas, de acordo com suas estratégias de desenvolvimento.
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