Segundo comunicado da entidade, há relatos de confrontos no município de Tame entre o Exército de Libertação Nacional (ELN) e o autoproclamado Estado-Maior Central (EMC), liderado pelo vulgo Iván Mordisco.
Ele destacou que até o momento já existem 11 aldeias em situação de confinamento devido a esta situação, que se somam às 23 declaradas naquele estado em 2024.
Além do relato de cinco civis desaparecidos até agora neste ano, houve o deslocamento forçado — embora não tenha sido declarado oficialmente como tal — de mais de 100 pessoas das aldeias de El Progreso e Normandía, em Puerto Rondón, disse a fonte.
Ele também explicou que há 14 famílias em um assentamento informal na área urbana do município, com acesso limitado aos seus direitos econômicos, sociais e culturais.
Ele acrescentou que outro fato preocupante é o assassinato de oito pessoas e o sequestro e desaparecimento de oito civis desde o início deste ano em Arauca.
As cidades de Santo Domingo, Flor Amarillo e Purare, em Tame; A Defensoria do Povo também destacou que Jeremías García e Cañas Bravas, em Arauquita, e os povoados de Normandía, El Progreso e La Esmeralda, em Puerto Rondón, são os lugares onde o conflito armado interno mais se agravou.
Entre outras questões, diante da difícil situação que o departamento enfrenta, a entidade solicitou a abertura de canais de diálogo com urgência, a fim de alcançar uma cessação prolongada das hostilidades que restaure a calma e a paz aos habitantes da região.
Ele também pediu aos grupos armados em conflito que respeitem a população civil e cumpram os princípios baseados no direito internacional humanitário.
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