As pessoas resgatadas, incluindo o capitão do barco e seu assistente, estão recebendo atenção médica e assistência humanitária, disse o comunicado oficial.
O incidente ocorreu no dia anterior em águas próximas à comunidade de Mansucum, localizada na região indígena Guna Yala, após a tripulação do barco ignorar um alerta sobre condições climáticas adversas na área, assim como outras duas embarcações que suspenderam a viagem.
Após assinar um memorando com os Estados Unidos, o istmo – assim como a Costa Rica – concordou em ser um país “ponte” para a repatriação de migrantes irregulares e, como parte desse acordo, cerca de 299 pessoas foram enviadas por Washington em três voos fretados.
Esta semana, em entrevista coletiva, o Presidente da República, José Raúl Mulino, afirmou que não haverá mais voos de repatriação dos Estados Unidos para o Panamá.
“É falso que isso viole leis ou acordos. A cooperação entre países é uma questão de reciprocidade”, enfatizou.
Esses migrantes chegaram ao país em três voos diferentes desde 12 de fevereiro e depois foram retidos no hotel Decápolis, na capital, antes de um grupo de 97 ser transportado para a província de Darién, na fronteira com a Colômbia.
Das pessoas que chegaram ao país, foram identificadas 157 mulheres, 142 homens, 12 grupos familiares e 24 menores.
Além disso, 13 migrantes já deixaram o Panamá em retorno voluntário, enquanto o cidadão chinês, que havia escapado, foi localizado na Costa Rica e depois enviado ao Panamá.
Após a posse de Donald Trump em 20 de janeiro, centenas de migrantes sul-americanos começaram sua jornada de retorno, passando por abrigos, a pé, de ônibus ou barco.
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