Em uma entrevista à estação de televisão pública Canal 8, o candidato ao Congresso pelo Libre enfatizou que o primeiro uso da tecnologia biométrica nas eleições de 9 de março garante a transparência das eleições.
Reina lembrou que, no passado, houve exemplos claros de manipulação eleitoral, quando alguns partidos obtiveram cerca de um milhão de votos nas primárias e depois não chegaram nem a 400.000 nas eleições presidenciais.
Com a implementação dessa tecnologia, essas coisas não acontecerão mais porque a biometria validará se o eleitor é quem realmente diz ser, e isso evitará fraudes, disse o analista político.
Com relação ao sistema de votação, ele detalhou o funcionamento do novo dispositivo que, ao escanear a carteira de identidade e a impressão digital do eleitor, enviará as informações para a nuvem e bloqueará a possibilidade de a pessoa votar em outra seção eleitoral.
Isso garantirá que o número de impressões digitais registradas corresponda ao número de votos nas urnas instaladas para presidente, prefeitos, deputados e autoridades partidárias, explicou ele.
As medidas tecnológicas mencionadas acima também impedirão que os falecidos votem, uma prática usada em anos anteriores para favorecer políticos de direita no país centro-americano, acrescentou o pré-candidato do Libre.
Ele também se referiu às críticas lançadas pelo Partido Nacional (PN), de direita, o principal partido de oposição, contra as novas garantias de transparência.
De acordo com ele, as acusações do PN, que ele descreveu como o pai da fraude e da corrupção em Honduras, ilustram sua incapacidade de prosperar em um sistema com regras claras e limpas.
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