O porta-voz Lin Jian destacou a estratégia nacional baseada na autodefesa e reiterou o compromisso com o desenvolvimento equilibrado entre economia e defesa.
“Não participamos de corridas armamentistas com nenhum país”, declarou e acrescentou que Beijing promove ações concretas para preservar a paz global.
Por outro lado, Lin Jian destacou que, nos últimos anos, o gasto militar global tem aumentado.
Segundo o porta-voz, estatísticas de 2024 mostram que esse montante alcançou aproximadamente 2,43 trilhões de dólares, um recorde histórico, o que reflete a tensão constante na segurança internacional e regional.
Lin Jian apontou que, por trás do aumento do gasto militar, há um déficit crescente em matéria de segurança, o que representa um desafio compartilhado para a governança global.
“A comunidade internacional, especialmente as grandes potências, deve dar exemplo e agir como um impulsionador da unidade mundial e um ‘estabilizador’ da paz internacional”, afirmou.
O presidente Donald Trump disse recentemente que esperava manter conversas com os presidentes da China, Xi Jinping, e da Rússia, Vladimir Putin, sobre “desacelerar, parar e reduzir as armas nucleares”.
Além disso, comentou sua ideia de que os três países reduzam o orçamento de defesa pela metade.
A Chancelaria do gigante asiático respondeu que o gasto militar dos Estados Unidos representou 40 por cento do total mundial em 2024, o maior do mundo e superior ao dos próximos oito países combinados.
Além disso, Beijing alertou que Washington aumentou ainda mais o orçamento militar para cerca de 895 bilhões de dólares.
“A parte americana tem defendido ‘Estados Unidos primeiro’, portanto, deveria ser a primeira a cortar o gasto militar”, apontou o porta-voz.
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