O copresidente da Nicarágua, Rosario Murillo, disse à imprensa nicaraguense que uma equipe interinstitucional do MEM e da Companhia Nicaraguense de Eletricidade está no gigante asiático para a assinatura do documento. “E aqui em Manágua, por videoconferência, o ministro Salvador Mansell, Laureano Ortega (assessor presidencial para investimentos e cooperação internacional) e o ministro da Fazenda e Crédito Público, Bruno Gallardo, estão conectados. Estamos avançando, trabalhando para prosperar”, disse Murillo.
O projeto El Barro, de 55 megawatts, será instalado no departamento de Estelí, no norte do país, e, de acordo com as autoridades, é uma iniciativa muito importante porque gerará energia em uma área de grande progresso.
Desde que voltou ao poder, há 18 anos, o governo sandinista vem promovendo o desenvolvimento da eletricidade de fontes renováveis, tornando o país um dos que mais investiram nessa área na América Central.
O chefe da Empresa Nacional de Transmissão de Eletricidade (Enatrel), Salvador Mansell, explicou em uma entrevista recente que a geração de energia de fontes renováveis fechou em janeiro passado em 84,6%, o que permitiu evitar o racionamento e manter a estabilidade do sistema.
De acordo com o ministro, este ano o país investirá mais de US$ 1,25 bilhão em novas usinas, com as quais espera alcançar um equilíbrio de 20% em todas as fontes renováveis.
Dados oficiais indicam que, em 2007, a Nicarágua tinha apenas 54% de cobertura de eletricidade, a mais baixa da região; no entanto, graças aos esforços do poder executivo, o país ultrapassou a Costa Rica nesse parâmetro e atualmente está em primeiro lugar, com 99,5%.
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