“Em março vamos inaugurar a nossa segunda fábrica de biodiesel em Senkata, com a qual vamos substituir 10 por cento das importações de combustíveis (…)”, disse a autoridade em conferência de imprensa com a presença da Prensa Latina.
Explicou durante a apresentação do plano de investimentos da YPFB em 2025, que este produto ou mistura autorizada do tipo de tecnologia FAME (éster metílico de ácidos graxos) é um biocombustível produzido pela transesterificação de óleos vegetais, com o qual podem funcionar motores diesel.
Ele especificou que se trata de 90% de hidrocarbonetos fósseis e 10 pontos percentuais de biocombustível.
A primeira planta boliviana deste tipo foi inaugurada em março de 2024 e está localizada nas instalações da Refinaria Guillermo Elder Bell, em Santa Cruz de la Sierra.
Com um investimento de mais de 460 milhões de bolivianos (65 milhões de dólares), a construção do Biodiesel II começou em agosto de 2023 no Distrito Oito da cidade de El Alto, e em sua fase de construção gerou mais de 500 empregos.
Quanto à sua capacidade produtiva, a YPFB informou que será de 1.500 barris por dia, a mesma que já está em operação no departamento de Santa Cruz.
O responsável do YPFB insistiu que o governo nacional está a trabalhar para reduzir a importação de óleo diesel através da produção de Aditivos de Origem Vegetal (VOO), através de diversos projetos industriais.
No final de janeiro deste ano, o presidente Luís Arce informou um progresso físico de 84% na construção da usina de El Alto.
“A construção desta importante fábrica, cujo investimento ultrapassa os 460 milhões de bolivianos (65 milhões de dólares) e gerou mais de 500 empregos, já atingiu um progresso físico de 84 por cento e um progresso financeiro de 61 por cento”, disse o dignitário nas suas redes sociais.
Lembrou que a construção da Central de Biodiesel Senkata Héroes II teve início em agosto de 2023, com vista a conseguir uma fábrica com capacidade de produção de 1.500 barris por dia (BPD).
“Desde o primeiro dia do nosso Governo tínhamos um horizonte muito claro, para dar o salto qualitativo para a industrialização e aos poucos vamos consolidando-o (…) A industrialização é hoje!”, expressou.
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