12 de March de 2025

De acordo com Edem Wosornu, Diretor de Operações e Advocacia do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), a situação pode ser descrita como catastrófica e os quase dois anos de conflito entre o exército e as chamadas Forças de Apoio Rápido (RSF) infligiram imenso sofrimento e transformaram o país num inferno.

Num relatório apresentado no dia anterior ao Conselho de Segurança da ONU, a Comissária sublinhou que mais de 12 milhões de pessoas estão deslocadas, incluindo 3,4 milhões que fugiram através das fronteiras do Sudão.

Além disso, mais de metade dos 24,6 milhões de habitantes do país sofrem de fome aguda.

Por seu lado, a organização não governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF), principal prestadora de serviços de saúde e de nutrição, anunciou que foi obrigada a suspender as suas operações de ajuda devido à deterioração da segurança, na sequência do recrudescimento dos confrontos armados.

Desde meados de abril de 2023, a nação africana está no meio de uma guerra interna, com as lutas de poder entre o chefe do exército Abdel Fatah al-Burhan e o líder das Forças de Apoio Rápido paramilitares, Mohamed Hamdan Daglo.

O conflito está a afastar mais de 11 milhões de sudaneses das suas casas, no que os especialistas consideram ser a maior crise de deslocações do mundo.

Os combates também destruíram inúmeros meios de subsistência e mergulharam o país numa complexa espiral de fome e morte.

ro/fvt/bm

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