A militância do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e do Grande Pólo Patriótico sairá às ruas de Caracas no início da manhã e desde diferentes pontos da capital marcharão para convergir no Cuartel de la Montaña (4F), local sagrado onde repousam os restos mortais do chamado Comandante Eterno.
Para esta quarta-feira estão programadas diversas atividades, que incluem também uma oração ecumênica no Hospital Militar “Doutor Carlos Arvelo”, uma Cantata comemorativa e, por fim, um ataque com foguetes será realizado a partir do Quartel 4F, informou Venezolana de Televisión.
A emissora de televisão destacou que o “objetivo das mobilizações é exaltar a memória do líder da Revolução Bolivariana, sua ideologia política e legado histórico”.
Na véspera, o site do PSUV publicou uma carta intitulada “Ao meu comandante Hugo Chávez”, cujo autor lhe agradece pela dignificação da vida, do povo, pela criação do Poder Popular e da união civil-militar e pelo “seu profundo amor por todos”.
Nós que vivemos na época de Chávez poderemos dizer daqui a alguns anos aos nossos netos: “Chávez passou por aqui, eu o vi, apertei sua mão forte e determinada, vi em seus olhos o brilho da libertação, trabalhei com ele e fui um de seus fiéis soldados nesta indestrutível e invencível fusão popular-militar-policial”, observou.
Ressaltou que desde crianças tinham um sonho e depois de 4 de fevereiro de 1992, “estávamos todos cobertos por esse manto de esperança e corremos atrás do comandante Hugo Chávez, atrás do socialismo”.
Acreditamos nele e ali estávamos unidos para lutar para construir sonhos e realizá-los, para construir um mundo melhor e sabíamos que finalmente isso era possível, expressou.
O texto assinalava que no dia 5 de março de 2013 “choramos, é verdade, choramos tanto que ainda choramos, mas não é o choro de um covarde, são as lágrimas de amor por um ser excepcional, são as lágrimas do juramento de defender e cumprir seu lindo legado; lágrimas de compromisso”, observou.
A carta ratificava o juramento de “ser leal de forma firme, cheia como a lua cheia, irrevogável, absoluto, total”, ao presidente operário Nicolás Maduro, construtor de “sonhos e desejos de todo o povo sem qualquer distinção” e ao secretário-geral do PSUV, capitão Diosdado Cabello.
“É um juramento pela vida, pelo amor, pelas pessoas e pelo futuro”, conclui a carta.
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