Segunda-feira, Março 17, 2025
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Prêmio de Judô na Áustria termina com opções para a América Latina

Viena, 9 mar (Prensa Latina) A terceira edição do Grand Prix da Alta Áustria encerrará hoje com a disputa pelo título em cinco categorias e algumas possibilidades de medalhas para judocas do Brasil e de Cuba.

Entre as mulheres, a luta por medalhas na TipsArena de Linz será nos 78 e mais de 78 quilos, com a brasileira Dandara Camilo (78) como única representante da América Latina e do Caribe, uma promissora atleta de 18 anos que terminou em terceiro lugar no Campeonato Mundial de Jovens do ano passado em Dushanbe.

Por sua vez, os homens tentarão subir ao pódio nas categorias 90, 100 e mais de 100 quilos na quarta competição da temporada 2025 do Circuito Mundial da modalidade, depois do Grand Slam em Paris e Baku, em fevereiro, e do realizado no início deste mês em Tashkent.

Na categoria 90 kg, o vice-campeão olímpico de Paris 2024, Tato Grigalashvili, é o favorito, enquanto o brasileiro Marcelo Fronckowiak, que ganhou a prata em Baku este ano, estará competindo na mesma divisão.

A categoria de 100 kg terá dois judocas latino-americanos com opções de medalhas, o brasileiro Leonardo Gonçalves, segundo colocado nos Grand Slams de Paris e Baku, e o cubano Ivan Silva, medalhista de bronze em Paris e Tashkent no Circuito Mundial de 2025.

Gonçalves terá de enfrentar adversários como o japonês Riku Hirami na chave A, enquanto o cubano parece mais tranquilo na chave C, já que o experiente português Jorge Fonseca, bicampeão mundial e medalhista de bronze em Paris, desistiu do torneio.

Na categoria acima de 100, a lista de competidores inclui o veterano tcheco Lukas Krpalek, bicampeão olímpico e mundial, e Guram Tushishvili, da Geórgia, medalhista de prata no Campeonato Mundial de Abu Dhabi 2024, sendo o brasileiro Rafael Buzacarini a melhor opção da América Latina.

A República Dominicana terá judocas em todas as três divisões masculinas no Grand Prix Upper Austria: Medickson del Orbe (90), Robert Florentino (100) e José Nova (acima de 100), com Florentino tendo a melhor chance de avançar.

Depois de dois dias de competição, que atraiu mais de 400 judocas de 52 países, o Japão lidera o quadro de medalhas com dois ouros, quatro pratas e três bronzes, seguido pela Itália, com dois títulos, e pela Eslovênia, com uma medalha de cada cor, enquanto o Brasil está em quinto lugar, com uma medalha de ouro e uma de bronze, respectivamente.

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