Macron viajou à cidade oriental de Estrasburgo para o evento coorganizado com a União Europeia (UE), uma cerimônia à qual também assistiram a presidenta do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, o comissário do bloco de 27 nações, Magnus Brunner, e a prefeita local, Jeanne Barseghian.
Essas são as lembranças que nos separam da barbárie, disse o líder francês, que mencionou alguns dos ataques terroristas que mergulharam a França e o velho continente em luto nos últimos anos.
Por sua vez, Metsola disse que a UE não cederia à ameaça da radicalização e faria todo o possível para evitar o terrorismo e proteger seus cidadãos.
O evento teve um caráter simbólico, pois este ano marcou o décimo aniversário dos ataques de novembro de 2015 à sala de concertos Bataclan, a restaurantes e cafés ao ar livre de Paris e ao Stade de France em Saint-Denis, que deixaram 131 pessoas mortas e 350 feridas.
Pelo sexto ano consecutivo, a França prestou homenagem às vítimas do terrorismo, seguindo o decreto que, em novembro de 2019, estabeleceu o dia nacional.
Em nível europeu, 11 de março é um dia de homenagem aos seres humanos mortos em ataques terroristas, uma data escolhida para lembrar as vítimas de um dos crimes mais hediondos cometidos no velho continente, os atentados a trem em Madri, onde 191 pessoas foram mortas.
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