Segunda-feira, Março 17, 2025
NOTÍCIA

Hong Kong rejeita interferência dos EUA, Reino Unido e Canadá

Hong Kong, China, 16 mar (Prensa Latina) O escritório do Ministério das Relações Exteriores da China em Hong Kong rejeitou hoje a interferência de autoridades dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá nos assuntos internos desta Região Administrativa Especial (RAE).

A declaração enfatizou que Hong Kong é uma sociedade baseada no Estado de direito, na qual o princípio de que qualquer pessoa que viole a lei será processada é rigorosamente aplicado.

A declaração foi feita após o conhecimento de reuniões entre essas autoridades e familiares e advogados de figuras envolvidas em atividades contra a segurança nacional.

Segundo o ministério, os acusados desafiaram a ordem constitucional da região e os princípios fundamentais de “um país, dois sistemas”, além de colaborar abertamente com forças externas para colocar em risco a segurança nacional.

As autoridades judiciais de Hong Kong agiram imparcialmente no tratamento desses casos, conforme exigido por lei, acrescentou.

Esta declaração ressalta que a tentativa de alguns países de defender esses números revela ligações com organizações contrárias à estabilidade da RAE.

Nesse sentido, o Ministério das Relações Exteriores de Hong Kong criticou a hipocrisia das nações envolvidas, “que ignoram seus próprios direitos humanos e questões de Estado de direito enquanto questionam os outros sem fundamento”, de acordo com a declaração.

A RAE enfatizou que esse comportamento reflete um duplo padrão inaceitável e instou os países mencionados a respeitarem as normas básicas das relações internacionais, incluindo o princípio da não intervenção.

Ele também pediu que essas nações se abstenham de usar quaisquer meios para interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China.

Beijing defendeu recentemente a autonomia judicial de Hong Kong em meio a críticas de alguns países ocidentais sobre uma decisão judicial recente baseada na Lei de Segurança Nacional da região.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, expressou sua oposição às ações de certas nações que, usando casos como o de Jimmy Lai, tentam interferir nos assuntos internos do gigante asiático.

“Ninguém pode se esconder atrás da liberdade para se envolver em atividades ilegais e tentar fugir de sanções legais”, reafirmou.

Nesse sentido, ele descreveu Jimmy Lai como um ator-chave na agitação contra o governo central e um agente das forças anti-China.

ocs/idm/hb

RELACIONADAS

Edicão Portuguesa